domingo, 10 de janeiro de 2010

Teu olhar...
Não consegui encontrar teu olhar...
Aqueles olhos já não existiam mais...
Reflexo da dor restou o olhar da desilusão...
Por suas vielas obscuras e à iminência do fim, perdera-se o olhar da paixão, do desejo, da beleza...do encanto e da sedução...
Teu olhar, uma verdadeira fonte divina, todos jurávamos que por eles entreviam-se muitos pores-do-sol...
Estarrecidos os vemos interrompidos...
Uma noite longa, sombria, sucumbira teu olhar...
Sem ele, as estradas por onde correstes, ficaram mais ofuscadas...
Os amigos emudecidos...
Os jovens menos iluminados...
Os olhares mais perdidos.
No entanto, prossegue-se a vida...
Teu olhar, não o último, mas aquele de outrora, imponente e belo, nos sugere a esperança de que ainda há muitos pores-do-sol para contemplar!

2 comentários:

  1. Eita, rapaz!
    A Bodega passou foi tempo sem abrir, hein?
    Finalmente, abriu!
    Parabéns!

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  2. Eita Bodega arretada da peste !!! É isso aí, meu amigo, vamos em frente !!!

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