Que amor é esse?
Que violenta,
Que oprime e amedronta.
Que bate,
Que late, que morde e não reparte.
Imbecil e cego,
Inseguro e débil,
Idiota e banal.
Que amor é esse?
Esse é o amor passional.
Frio e seco,
Raso e oco.
Mesquinho e tenso,
Ele é torturantemente denso.
Insano e cruel,
Que arremessa o outro ao léu,
Que cansa e angustia,
Esse é o amor de uma geração doentia.
Que amor é esse?
Divertido e desviante...
Hum! Excitante!
Nem cansativo, nem fatigante...
Que amor é esse?
Hum! amor errante!
Que amor é esse?
Intangível e instigante,
Livre e provocante.
Amor-jogo, amor-criança, amor-fantasia...
Que amor é esse?
Esse é um amor utopia...
Lugar de encontros, sempre à espera dos antigos e novos personagens, dos contadores de 'causos cotidianos', provocadores das realidades imutáveis, aqueles que subvertem o marasmo em troca de enormes e sagradas gargalhadas, assim é a bodega...Não há script, aqui as cenas inevitavelmente acontecem e sem censura, todos participam construindo e reconstruindo novas cenas!
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Elegia ao Bom Nome
Hoje eu fui tomado de uma nostalgia saudável, adocicada, profunda de lembranças deliciosas da minha infância pelos chãos do Bom Nome...
Nossa Bom Nome, mesmo não tendo nascido com os pés vermelhos do teu chão, como aspirei/sorvi as areias de tuas terras vermelhas...
Como respirei teu ar de manga, de futebol e de gente sangue do meu sangue...
Como degustei intensamente manhãs de sóis dourados à sábados, domingos, feriados e ‘Mané Feli’...
Como assisti tuas alegrias, teus dramas, mortes e ressurreições...
Como experimentei verões incandescentes, ardentes de uma fome indescritível pela vida...
Sob teus céus estrelados, vi rostos, olhares e belezas que te seduziam para o prazer e o sentido da vida...
Como competi, briguei, venci e perdi jogadas nos campos de disputa que me proporcionaste...
Como delirei em torno de ti, na imaginação de um mundo perfeito, habitado de seres perfeitos, felizes por toda vida...
Como delirei novamente em torno de ti, ao te imaginar um mundo perfeito, habitado de seres perfeitos, humanos por toda vida...
Como ainda sinto demasiadamente tuas percas, inevitavelmente porque são percas minhas também...
Onde nos reencontramos hoje bom nome, senão na nostalgia adocicada desta infância que não volta mais, mas, que reacende esperanças adormecidas e sonhos de que um dia o bom nome ainda volte a sorrir como antes, como nos tempos de uma infância...
Nossa Bom Nome, mesmo não tendo nascido com os pés vermelhos do teu chão, como aspirei/sorvi as areias de tuas terras vermelhas...
Como respirei teu ar de manga, de futebol e de gente sangue do meu sangue...
Como degustei intensamente manhãs de sóis dourados à sábados, domingos, feriados e ‘Mané Feli’...
Como assisti tuas alegrias, teus dramas, mortes e ressurreições...
Como experimentei verões incandescentes, ardentes de uma fome indescritível pela vida...
Sob teus céus estrelados, vi rostos, olhares e belezas que te seduziam para o prazer e o sentido da vida...
Como competi, briguei, venci e perdi jogadas nos campos de disputa que me proporcionaste...
Como delirei em torno de ti, na imaginação de um mundo perfeito, habitado de seres perfeitos, felizes por toda vida...
Como delirei novamente em torno de ti, ao te imaginar um mundo perfeito, habitado de seres perfeitos, humanos por toda vida...
Como ainda sinto demasiadamente tuas percas, inevitavelmente porque são percas minhas também...
Onde nos reencontramos hoje bom nome, senão na nostalgia adocicada desta infância que não volta mais, mas, que reacende esperanças adormecidas e sonhos de que um dia o bom nome ainda volte a sorrir como antes, como nos tempos de uma infância...
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